sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

In case of fall and break apart;

O mundo parecia ter paralizado, exatamente como se falava nos filmes. O chão tinha partido bem diante de seus pés. E foram necessarias apenas aquelas poucas palavras para que isso acontecece. Bem com ela, que nunca acreditara plenamente no fato de alguém, um simples alguém, poder colocar de ponta cabeça seu mundo. Mas ele tinha conseguido. E a dor era tão grande! Não conseguia olhar ao redor: tudo, sem exeções, a lembrava do garoto. O repentino, que antes havia lhe trazido tanta alegria, era o maior motivo de machucar tanto. Qual seria o motivo? A coragem de perguntar no momento, havia ido embora, assim como seu amor e admiração. As lágrimas pareciam estar em uma corrida, competindo para ver que saia primeiro de seus olhos. Os sentimentos haviam se confundido dentro de seu corpo: decepção? Raiva? Tristesa? Felicidade? Alívio? Talvez um pouco de todos. Mas o fato era que estava acabado. Independente de sua vontade de continuar juntos, de tê-lo novamente: aquilo tinha acabado e não tinha mais volta.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Um beijo grande, querido amigo

Tão sorrateiro, agindo sempre escondido, novamente ele tinha voado. Para que tanta pressa? Diminua a sua velocidade, querido tempo. Deixe-me aproveitar, sem o medo de perder, cada momento que é apresentado para mim. Sinto que foi ontem, quando ainda usava fraldas e criava clubes anti-garotos com minhas amigas. Mas não foi. Às vezes tenho a sensação de que tudo que vivi neste último ano, durou apenas alguns segundos e depois, foi tudo acelerado para o ‘próximo episódio’. E ainda assim, foi tudo tão bom. Este foi um ano de tantas descobertas para mim: meu primeiro amor, minha primeira decepção, minha primeira recuperação, o primeiro grande rompimento, o descobrimento da maior pare de quem realmente desejo ser.. Mas novamente, pra que a pressa? Se continuar assim, em um piscar de olhos vou estar adulta e o tudo isso, será apenas o passado. Então querido amigo, como anda as coisas? Fico pensando se é difícil, ter de ir e vir assim sem nenhum compromisso, passando tão rápido. Sei que de ano em ano, as coisas mudam. As pessoas crescem, o mundo se modifica a cada minuto, isso é o que chamam de evolução, certo? Você é o principal elemento para isso. Mas eu tenho esperanças, de que um dia, alguém consiga inventar uma maneira de voltar e assistir tudo novamente. E hoje, apesar de tudo, venho a te desejar um feliz natal e lhe dizer obrigada por todos os momentos maravilhosos que me proporcionou.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009















Você mostrou a beleza da dança, nos ensinou os passos, fez com que sentíssemos a emoção de subir no palco, nos proporcionou a satisfação de uma apresentação bem feita, a felicidade de pertencer à um grupo, de ter uma segunda família na qual se apoiar. Depois de um tempo passado, quando tudo aquilo tinha se tornado a melhor parte dos nossos dias, quando toda a nossa confusão era indispensável, as aulas e ensaios era o maior prazer: não havia sobrado outra opção. Seria bobagem não se entregar de corpo e alma, ao maior amor do mundo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

6.470.818.670

é o número de pessoas que dividem o mundo com você; quantas dela você realmente conhece? Parando para pensar nisso, não dá uma aflição, perceber que as pessoas que conhecemos, não são nem um milésimo, do número de pessoas que habitam o mundo?

sábado, 26 de setembro de 2009

Ainda é estranho aceitar a ideia de me entregar desta maneira para alguém. Nunca tinha imaginado que um dia esse sentimento poderia sair do meio de livros e filmes, para se tornar realidade; a minha realidade. É impossível negar, eu fico abobada só de escutar seu nome. Preciso de você, preciso escutar sua risada de criança, preciso rir das suas graçinhas, preciso poder ver que você sorri, que você está feliz. É estranho se tornar depende de algo dessa maneira, de uma hora para a outra; pensar que me apaixonei. Que me perco dentro desse sentimento a todo momento, pois em minha mente agora, só existe você. Tudo me lembra o seu sorriso, tudo me faz pensar como seria se você correspondesse esse meu sentimento. Queria poder ler sua mente, apenas para saber o que você pensa sobre mim, prometo que não iria invadir seus pensamentos. Eu me apaixonei, pelo garoto mais incrível do universo; é definitivamente, a melhor sensação do mundo.
Porque tinha que terminar assim? A pergunta se repetia na cabeça de Michelle, mas nenhuma resposta era anunciada. As duas tinham se conhecido na sexta série, tinham 12 anos; durante um ano inteiro, foram inseparáveis, descobriram milhares de coisas juntas. A garota sabia o quanto Mariana tinha mudado sua vida, sabia que muito do que era hoje, tinha sido resultado da confusão que foi aquela amizade.
Tudo tinha acontecido rápido de mais, intensamente de mais; talvez fosse como uma daquelas paixões, que são vividas loucamente e depois de um tempo 'perdem o encanto'.
Mas sabia também que durante o ano que se seguiu o que se conheceram, tinha sofrido de mais por aquela mesma amizade; foi um ano de decepções e Michelle estava esgotada, não conseguia mais aguentar uma situação como aquela.
Estava decidida, mesmo que Mari tivesse sido uma grande e muito importante parte de sua vida, não iria mais se submeter à seus caprichos emocionais. Foi difícil para ela poder aceitar que naquela garota de hoje, não tinha restado nada da garota que um dia tinha sido sua melhor amiga; perceber que naquela 'nova' pessoa, tinha feito de tudo, e tido êxito, para acabar com todos os laços que elas tinham.
Não podia mais se machucar, não por causa dela, se acontecesse outra vez corria o risco de não conseguir mais de não se recuperar da queda.
Ela conseguiu, demorou mais de um ano, mas conseguiu; aceitou todos os fatos. Agora poderia seguir com a sua vida.